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MELHORES LIVROS DE 2012

28/12/2012 12:54

MELHORES LIVROS DE 2012

LITERATURA

 

O CÉU DOS SUICIDAS: Construído em capítulos curtos, numa prosa tensa que transmite o estado de espírito de seu protagonista, o romance do paulista Ricardo Lísias, lançado pela Alfaguara, acompanha um “especialista em coleções” que entra numa espiral de turbulência depois do suicídio de um amigo.

 

 

A VISITA CRUEL DO TEMPO:  Numa diversidade exuberante de pontos de vista e técnicas narrativas, o romance da americana Jennifer Egan, lançado pela Intrínseca com tradução de Fernanda Abreu, cobre quatro décadas nas vidas de um conjunto de personagens ligados pelo amor à música.



 

O RETORNO: Em seu quarto romance, lançado pela Tinta da China, a portuguesa Dulce Maria Cardoso cria uma narrativa delicada sobre perdas e amadurecimento a partir da experiência dos “retornados”, moradores das colônias africanas que voltaram a Portugal depois das independências, nos anos 1970.

 

 

BARBA ENSOPADA DE SANGUE: Com uma prosa detalhista que molda personagens marcantes, o romance do gaúcho Daniel Galera, publicado pela Companhia das Letras, investiga a constituição das identidades pessoais e a conexão entre os homens e a natureza.

 

 

 

O SONÂMBULO AMADOR: Internado em um clínica psiquiátrica depois de sofrer um colapso, o protagonista do segundo romance do pernambucano José Luiz Passos, publicado pela Alfaguara, repassa sua vida em uma série de cadernos, nos quais se misturam memórias e delírios, cotidiano e assombro.

 

 

 

SOLIDÃO CONTINENTAL: A escrita radical do gaúcho João Gilberto Noll explora neste romance da Record os extremos da angústia e do isolamento, tecendo uma narrativa em que a sucessão de encontros amorosos e paisagens urbanas (Chicago, Miami, Porto Alegre) sublinham a solidão do protagonista.

 

 

 

O ÚTERO É DO TAMANHO DE UM PUNHO: O segundo livro da poeta gaúcha Angélica Freitas, lançado pela Cosac Naify, desmonta clichês associados ao universo feminino de forma incisiva e irreverente, com versos que vão da rima de efeito cômico à crítica política.

 

 

O SENTIDO DE UM FIM: Protagonizada por um homem determinado a desvendar um episódio obscuro de seu passado, a novela do inglês Julian Barnes, publicada pela Rocco em tradução de Léa Viveiros de Castro, expõe a natureza traiçoeira da memória e a dificuldade de conhecer a si mesmo, os outros e o mundo.

 

 

 

FORMAS DO NADA: Chegando aos 30 anos de carreira com seu sexto livro, publicado pela Companhia das Letras, o poeta carioca Paulo Henriques Britto consolida um estilo que mescla formas clássicas e linguagem coloquial, inquietação filosófica e leveza irônica, com uma visão de mundo cética e bem-humorada.

 

 

 

  POEMAS: Maior nome da poesia árabe moderna, criador de uma síntese original entre tradições literárias islâmicas e o modernismo europeu, o sírio Adonis ganhou este ano seu primeiro livro no Brasil, uma coletânea organizada e traduzida por Michel Sleiman e publicada pela Companhia das Letras.

 

 

 

 

                                     NÃO FICÇÃO

 

 MARIGHELLA: Nesta biografia minuciosa com fôlego de romance, lançada pela Companhia das Letras, o jornalista Mário Magalhães revela novos fatos sobre o militante comunista assassinado pelo regime militar. 

 

 

COM ROLAND BARTHES: Principal difusora da obra do filósofo francês no Brasil, a crítica literária Leyla Perrone-Moisés reúne pela primeira vez neste livro, publicado pela Martins Fontes, sua correspondência de uma década com Barthes e os ensaios que escreveu sobre ele desde 1970, num diálogo intelectual e afetivo.

 

 

 

O QUE RESTA: Em ensaios escritos entre 1989 e 2010, reunidos neste livro da Companhia das Letras, o crítico Lorenzo Mammì aborda obras específicas e questões teóricas amplas, defendendo com vigor a capacidade da arte de “gerar experiências significativas a partir de objetos singulares”.

 

 

 

 

A CIDADE NO BRASIL: Neste livro de ensaios, lançado pela Editora 34, o antropólogo baiano Antonio Risério analisa a formação dos espaços urbanos brasileiros, da implantação da cidade ibérica aos problemas de hoje, como o fascínio pelos projetos monumentais, o crescimento desenfreado e a segregação.

 

 

 

HISTÓRIA DA CARICATURA BRASILEIRA: Pesquisando o tema há mais de duas décadas, o historiador carioca Luciano Magno (pseudônimo de Lucio Muruci) lançou este ano, pela Gala Edições, o primeiro volume de um projeto ambicioso, que revê as origens da caricatura no país.